Unicamp figura entre as 150 melhores Universidades do mundo nos quesitos qualidade de ensino e pesquisa
A Universidade Estadual de Campinas, estabelecida em outubro de 1966 em uma área do Estado de São Paulo ocupada, em outras épocas, por cafezais e canaviais, tornou-se rapidamente uma instituição de ensino e pesquisa altamente produtiva no cenário nacional e internacional.
A Unicamp é uma organização autárquica estadual, com autonomia didático-científica, administrativa, financeira e disciplinar. Os recursos financeiros necessários para sua operacionalização são provenientes principalmente do Governo do Estado de São Paulo e de órgãos nacionais e internacionais de fomento.
A pesquisa na Unicamp está estruturada em torno de 1182 grupos de pesquisa, segundo o censo de 2014 do Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, o que envolve a participação de praticamente todo seu corpo docente (exceto aqueles em regime de tempo parcial), pesquisadores, pós-doutorandos, pesquisadores e professores colaboradores, estudantes de graduação e pós-graduação e corpo técnico especializado. Segundo os dados mais recentes do Diretório de Grupos do CNPq (2015), a Unicamp atualmente conta com 1107 grupos de pesquisa.
A Unicamp conta com
1.107 grupos de pesquisa
e oferece 143 cursos
de pós-graduação
As atividades de pesquisa e inovação estão fortemente relacionadas à excelência das atividades de graduação e, particularmente, as de pós-graduação. Segundo os dados do anuário estatístico 2014 (base 2013), a Unicamp ofereceu 143 cursos de pós-graduação (66 de Mestrado, 60 de Doutorado e 16 de Especialização) e contribuiu com aproximadamente 7% das teses de Doutorado defendidas no país. Na última avaliação trienal da CAPES, 94 programas de pós-graduação oferecidos pela Unicamp receberam conceitos 6 ou 7 sendo considerados de nível internacional. Outro indicador de excelência das atividades desenvolvidas no âmbito da pesquisa e pós-graduação é a constante presença da Unicamp dentre as instituições de ensino superior premiadas no Prêmio CAPES de Tese.
Em 2014, a Unicamp contou com 24 unidades de ensino e pesquisa e 1.785 docentes, sendo que mais de 98% com o título de Doutor atuando nas quatro áreas de conhecimento (Exatas, Tecnológicas, Biomédicas e Humanidades/Artes). A sua produção intelectual vem aumentando consistentemente ao longo dos anos, tendo superado em 2013 a marca de 4.134 artigos em periódicos especializados arbitrados, sendo que aproximadamente 82.5% em periódicos de circulação internacional. Desta forma, a produção acadêmica neste ano foi de aproximadamente 2,3 publicações em periódicos especializados por docente. Em 2013, mais de 82.6% das publicações oriundas da Universidade, principalmente aquelas relacionadas às áreas de Exatas, Biomédicas e Tecnológicas, foram divulgadas em periódicos indexados na base de dados Web of Science/Thomson Reuters.
Em junho de 2013 deu início aos trabalhos dos CEPIDs – Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades, Centro de Pesquisa em Ciência e Engenharia Computacional (CECC), Instituto de Pesquisa sobre Neurociências e Neurotecnologia (BRAINN), apoiados pela FAPESP.
A Unicamp, por meio da PRP, vem nos últimos anos fazendo uma política de estímulo à pesquisa, com a implementação de vários programas de auxílio à pesquisa na Universidade, sobretudo pelo apoio aos jovens professores contratados. Os resultados desses esforços se concretizam nos resultados obtidos recentemente nos rankings internacionais de qualidade. A Unicamp está entre as 150 melhores do mundo nos quesitos de qualidade de ensino e pesquisa, de acordo com o novo ranking global publicado pela revista britânica especializada em educação superior “Times Higher Education” (THE).
No ranking elaborado e divulgado pela consultoria internacional QS Quacquarelli Symonds, a Unicamp ganhou 11 posições no ranking global 2015/2016 de universidades, onde aparece na 195ª posição. A mesma empresa de consultoria internacional colocou a Unicamp em 11º lugar na edição de 2015 do ranking das 50 melhores universidades globais com menos de 50 anos, Esse posicionamento representa um avanço em relação ao ranking de 2014, no qual a Universidade aparecia na 15ª posição.