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Novo centro visa incorporar tecnologias e processos sustentáveis e de baixa emissão de carbono à produção de energia offshore. Propostas serão recebidas até 29 de março de 2022
 
No segundo semestre de 2022, após anúncio dos resultados, o OIC se juntará ao portfólio de núcleos mantidos pelo programa Centros de Pesquisa em Engenharia (CPE) da FAPESP, que viabiliza sinergias entre a iniciativa privada e o setor acadêmico visando produzir e disseminar pesquisa de nível mundial, bem como gerar alto impacto econômico e social por meio da inovação.
 
O novo centro se concentrará em pesquisas e tecnologias com potencial de impactar positivamente a forma como a indústria de energia offshore é construída e operada – iniciando a transição para a esperada produção de energia com redução de emissões e sustentabilidade. 
 
O edital define cinco áreas tecnológicas que devem ser abordadas pelo novo centro: processos inovadores; baixa emissão de gás carbônico offshore; saúde segurança e meio ambiente; materiais inovadores e nanotecnologia; e ciências computacionais e digitais. 
 
As propostas para constituição do OIC devem prever no plano de pesquisa o desenvolvimento de um ou mais projetos para cada área tecnológica, com objetivos e metas específicos.
 
O Centro de Inovação Offshore deverá ser hospedado por uma instituição de ensino superior e pesquisa no estado de São Paulo, responsável pela coordenação científica dos projetos do centro e pela gestão e custeio das atividades administrativas ali desempenhadas. 
 
A instituição sede também gerenciará, no âmbito da execução dos projetos, a participação de instituições parceiras, ou seja, outras empresas, instituições credenciadas, universidades ou startups que irão compor o seu ecossistema de pesquisa. 
 
Caberá também à instituição sede apoiar o pesquisador responsável que responderá pela iniciativa do OIC e que liderará o comitê executivo do centro, órgão encarregado da supervisão de todas suas operações diárias. O pesquisador responsável terá como pares membros das instituições de pesquisa envolvidas, como os coordenadores de inovação e difusão, bem como da Shell (a quem cabe as posições do diretor-adjunto e do representante de inovação). 
 
FAPESP e Shell financiarão o novo centro por até cinco anos, renováveis por outros cinco, mediante aportes anuais de até R$ 17,5 milhões. Ao final de sua vigência, o OIC captará um volume total de recursos da ordem de R$ 87,5 milhões, divididos entre FAPESP e Shell na proporção de 40% e 60%, respectivamente.
 
 
 
Foto: Ivy05/Pixabay
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